Entre cantos e gritos (campesinos) de alegria marchamos, ontem, da Rua da Dona Alice à Casa Agrária das Mahotas, no Distrito Municipal Kamavota, em comemoração ao Dia Mundial da Mulher Rural (15), e do Dia Internacional de Alimentação (16), instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1979, no âmbito da 20.ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A marcha culminou uma reflexão sobre o dia da alimentação e protagonismo da mulher rural na produção e garantia da alimentação, uma vez esta camada é a força que alimenta milhares de famílias em Moçambique.
O direito a alimentação, é um direito básico para a sobrevivência humana, isso inclui a possibilidade de produzir o seu próprio o alimento e escolher que alimento pretende consumir.
É neste sentido que, reafirmamos ontem, na União Distrital das Associações Agropecuárias da cidade de Maputo, o nosso compromisso de continuar a produzir, alimentar a população e consumir alimentos saudáveis, agroecologicamente produzidos, priorizando a produção local.
Este pronunciamento, surge no quadro das celebrações da efeméride da Mulher Rural e da Alimentação, este último, assinalado com o objectivo de promover a reflexão sobre o problema da fome e o desenvolvimento de acções efectivas que garantam melhor gestão da alimentação em todo o mundo.
Participaram das comemorações, camponeses da cidade de província de Maputo, representantes da Associação para Desenvolvimento Sustentável (ABIODES) e a representante do Administrador, Águida Chamussa, que na ocasião, enalteceu a União Nacional de Camponeses e apelou aos camponeses, principalmente as mulheres a disseminarem cada vez mais práticas agrícolas sustentáveis.
“Queremos que a agricultura avance na Cidade de Maputo, sem agricultura não há vida. Que as mulheres sejam mais unidas na área agrícola”, sublinhou Chamussa.